Bairro com + vida

Projeto elaborado pelo Professor Kalache inspirado na metodologia desenvolvida pela ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE  no projeto CIDADE AMIGA DO IDOSO, em 2008.

O envelhecimento da população e a urbanização são duas tendências globais que, em conjunto, estão moldando o século XXI. 

À medida que as cidades crescem, aumenta a sua percentagem de residentes com idades superiores a 60 anos. As pessoas mais velhas são um recurso para as respectivas famílias, comunidades e economias, em meios envolventes que lhes proporcionam apoio e a possibilidade de capacitação. 

Segundo a OMS, o envelhecimento ativo é um processo contínuo de otimização de condições de saúde, participação e segurança para melhorar a qualidade de vida à medida em que as pessoas envelhecem.

O envelhecimento ativo depende de uma série de influências ou determinantes que rodeiam os indivíduos, as famílias e as nações, entre os quais se incluem condições materiais, bem como os fatores sociais que afetam os tipos de comportamento e os sentimentos de cada indivíduo

Uma cidade amiga das pessoas idosas estimula o envelhecimento ativo através da criação de condições de saúde,  participação e segurança,  de modo a reforçar a qualidade de vida à medida que as pessoas envelhecem.

Uma cidade amiga das pessoas idosas adapta as suas estruturas e serviços de modo a que estes incluam e sejam acessíveis a pessoas mais velhas com diferentes necessidades e capacidades. 

Numa cidade amiga das pessoas idosas, as políticas, os serviços, os cenários e as estruturas apoiam as pessoas e permitem-lhes envelhecer ativamente quando:

• reconhece que as pessoas mais velhas representam um largo leque de capacidades e recursos;
• antecipa e da respostas flexíveis às necessidades e preferências relacionadas com o envelhecimento;
• respeita suas decisões e escolhas de estilo de vida;
• protege os mais vulneráveis;
• promove sua inclusão e contribuição em todos os aspectos da vida comunitária;